Projetado em 2014 com o objetivo de suprir a falta de padronização de arquivamento e políticas de preservação do acervo geológico coletado por alunos, pesquisadores e docentes do Instituto de Geociências (IGc) da Universidade de São Paulo, o LitoLab, no decorrer do tempo, ampliou suas atribuições.
Fruto de influências museológicas, pela vinculação ao Museu de Geociências da USP, da arquivologia, uma vez que foi criado para ser um arquivo, da biblioteconomia e da técnica laboratorial, ambas trazidas pela experiência de nossa técnica responsável, o LitoLab desenvolveu novos conhecimentos. Como consequência, assumiu novas missões que, inclusive, culminaram na readequação do nome para Laboratório de Preservação de Acervo Litológico.
Preservar as coleções científicas
Temos como objetivo central conservar, gerir e tratar materiais geológicos procedentes de pesquisa científica do IGc e outras Instituições.
Catalogar as amostras
Buscamos desenvolver os processos de catalogação e de acessibilidade à informação relativa as amostras.
Gerir a consulta aos arquivos
Apoiamos e prestamos serviços a quem solicite a consulta aos arquivos.
Proteção do patrimônio científico
No LitoLab, acreditamos que a preservação do item e dos componentes adicionados à coleção corresponde a uma forma de proteger o testemunho da história científica. E, por sua vez, a proteção do bem destaca seu valor histórico e cultural, associado a seu valor científico e acadêmico.
Popularização do acesso ao acervo
Defendemos que coleções não exibidas nem estudadas perdem seu valor científico, cultural e de lazer. Por isso, buscamos criar planos de divulgação do acervo, como nosso banco de dados litológicos público e a participação em exposições temporárias, visitas guiadas de grupos de alunos e postagens nas redes sociais.
Descubra um pouco mais sobre o LitoLab IGc/Usp com a linha do tempo a seguir, que destaca momentos importantes de sua história.
O projeto da Litoteca se desenvolve, com elaboração de um projeto Fapesp, dando início a execução de obras, aquisição de mobiliário e equipamentos.
Ainda em 2014, temos a primeira estagiária da Litoteca, Marina Flores Autiero, que em conjunto com a Profa. Eliane Aparecida Del Lama, elaboram um inventário de amostras do IGc, para definição do que poderia ser incorporado pela Litoteca.
A funcionária selecionada para administrar o acervo litológico foi a Camila Hoshino Sborja, que teve sua contratação definida em função de sua experiência na gestão de acervos bibliográficos e formação em Geografia, além da conclusão de um estágio de três meses junto à coleção Paleontológica do IGc-USP.
Com a estrutura definitivamente pronta e a contratação de uma técnica responsável, a Litoteca foi inaugurada.
No final de 2016, houve a elaboração do Regimento e Regulamento da Litoteca, com aprovação pela Congregação do IGc-USP.
Em 2016, teve início o uso do banco de dados Omeka, como um catálogo virtual e inventário eletrônico de amostras. Esse catálogo serve para controle interno de amostras, permitindo a recuperação da informação de forma eficiente e disponibilizando informações para relatórios e anuários estatísticos da universidade.
A vinculação da Litoteca ao Museu de Geociências IGc-USP, acrescentou à gestão de amostras um olhar incomum a esse tipo de coleção, por meio da aplicação de práticas museológicas. Gerou, também, participações da Litoteca e de seu acervo em exposições temporárias, produzindo outros métodos de divulgação das coleções.
Em 2017, foi criada uma identidade visual para a Litoteca. O logo foi elaborado pelo Paulo Koki, aluno de Geologia do Instituto de Geociências da USP, da época.
Em 2018, a Litoteca alcança 2 mil itens incorporados no seu acervo.
Início da discussão sobre a atualização de nome da Litoteca para Laboratório de preservação de acervo litológico (LitoLab/ IGc-USP)Também é definido, a necessidade de uma revisão periódica do banco de dados e das amostras arquivadas, para conferência e melhorias.
Com a Pandemia, uma série de mudanças começaram a ser discutidas. A primeira renovação foi a atualização do nome da Litoteca para Laboratório de preservação de acervo litológico. Em seguida, como fruto do novo nome e também com a revisão de procedimentos seguidos pelo agora LitoLab, gerou a publicação de dois artigos e a troca de software, do Omeka para o WordPress/Tainacan. Além disso, ainda motivados, a equipe do LitoLab decidiu dar uma nova identidade ao laboratório. Dessa forma, foi elaborado um novo logo pelo estagiário Otávio Amaral, estudante de Geologia do Instituto de Geociências.
A influência da vinculação como o Museu de Geociências trouxe um viés de construções narrativas para o LitoLab. Assim, foi pensado que, além de amostras de publicações científicas, era necessário a incorporação de objetos históricos referentes à essas coleções, trazendo uma nova perspectiva para essas produções com o estabelecimento do Projeto Memória.
A experiência que foi adquirida ao longo desses 5 anos desde sua inauguração, geraram para o LitoLab um bom entendimento sobre gestão. Assim, a Litoteca começa a fazer treinamentos de profissionais na gestão de acervos.
O LitoLab tem um novo objetivo, até o fim do ano espera-se ter a finalização e lançamento do novo site. Além do projeto de montagem de estúdio fotográfico profissional, para a produção de novas fotos das amostras.
Saiba mais sobre o LitoLab acessando o vídeo abaixo: