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Coleção Fernando de Noronha - Mabel Ulbrich - rochas Vulcânicas

Mabel Norma Costas Ulbrich
Arquipélago de Fernando de Noronha
Pernambuco / Brasil
Rochas Vulcânicas

O Arquipélago de Fernando de Noronha está situado no Oceano Atlântico, aproximadamente a 345km da costa do Rio Grande do Norte, no nordeste brasileiro. Sua área total é de cerca de 18,4km² sendo que 16,9km² pertencem à ilha de Fernando de Noronha e a área restante a vária ilhotas e rochedos, que representam as porções mais elevadas de um edifício vulcânico cuja base repousa a aproximadamente 4000 metros de profundidade.
O magmatismo alcalino do Arquipélago Fernando de Noronha compreende dois episódios de idades distintas. O mais antigo, Remédios, está representado por um evento piroclástico inicial e uma sucessão de intrusões (diques, domos e plugs) de variada litologia: basanitos, tefritos, lamprófiros alcalinos,álcali-basalto, traquiandesitos, traquitos e fonólitos. O episódio mais novo, Quixaba, é de natureza predominantemente vulcânica e inclui extensos derrames mlanefelinitos, raros diques da mesma composição e alguns corpos, possivelmente chaminés, de basanitos.

Importância

O estudo das estruturas associadas à abertura do Atlântico Sul é da maior importância na elucidação da dinâmica de abertura dos oceanos, envolvendo tanto a configuração estrutural das bacias sedimentares marginais e oceânicas, como o padrão de reconstrução das sucessivas posições dos continentes no processo da deriva continental. Essas estruturas são feições topográficas únicas, proeminentes e transversais ao fundo dos oceanos, que limitam segmentos de crosta oceânica e deslocam o eixo da cordilheira mesoceânica, sendo denominadas de Zonas de Fraturas Oceânicas - ZFO's. De acordo com a Teoria da Tectônica de Placas, as zonas de fratura representam linhas de fluxo, que são os registros das direções de deslocamentos de placas litosféricas, durante o processo de expansão do assoalho oceânico (seafloor spreading). Por isso é relevante a determinação das características morfoestruturais e composicionais das zonas de fratura e das associações litológicas a elas relacionadas, pois estas fornecem informações básicas para o reconhecimento da cinemática das placas litosféricas, permitindo determinar os pólos iniciais de abertura do Oceano Atlântico Sul e da sua construção. Estas características litológicas permitem determinar a evolução do crescimento do fundo oceânico e da margem continental adjacente, incluindo na definição e extensão destas feições estruturais, importantes condicionadoras de bacias sedimentares, cadeias de vulcões submarinos, e no desenvolvimento do seu potencial econômico.
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