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Metadados
Amostra
Vm-05
Classificação
rochas máfico-ultramáficas
Procedência
Complexo do Vale do Jacurici Bahia / Brasil
Bibliografia
Trabalho de Pós-Doutorado | "Caracterização Metamórfica Das Rochas Encaixantes dos Corpos Ultramáficos Mineralizados Em Cromita No Vale Do Jacurici - BA" | Trabalho indisponível on-line. Cópia do autor foi utilizada para consulta pela Litoteca IGc/USP.
Descrição
[Rocha Ultramáfica] Serpentinito (Anfibólio Serpentinito)||É constituido principalmente por serpentina, com ortopiroxenio, olivina, Cr-espinélio e anfibólio subordinados. Tambem aparecem clinopiroxênio e flogopita. Localmente, ocorrem talco, rutilo, clorita e carbonato. Pode preservar grandes cristais de ortopiroxênio e/ou olivina. Parece haver dois tipors de serpentina: antigorita, com pleocroismo rosa e verde; e crisolita, em filetes incolores quie cortam antigorita, ou a envolvem, com aspecto fibroso. Cristais com birrefringência maior devem corresponder a lizardita. Aspectos texturais sugerem a presença de textura mesh. A serpentinita pode apresentar inclusoes de carbonato e opacos, provavelmente magnetita, esta pode estar estirada e é derivada da serpentinização da olivina. O ortopiroxênio aparece em grandes cristais rodeados por serpentina, com habito prismatico, podendo apresentar ou nao pleocroismo salmão. A presença ou ausencia do pleocroismo parece estar relacionada a composiçao do ortopiroxenio, ja que ocorre enstatita, que nao é pleocróica e bronzita. Pode tambem ocorer como agragados de cristais poligonais. Os cristais maiores estao deformados, alguns exibindo estrutura tipo kink, podendo apresentar se bastante fraturados. A olivina está bastante serpentinizada, quando nao completamente, preservando pequenas ilhas. A cromita ocorre como cristais marrons com bordas pretas ou cristais amarelados. No furo LN-69-65° foi observada uma mudança de coloração com a profundidade, passando de verde, marron a vermelho. O habito dos cristais varia de euhedral a anedral, predominando cristais subeuhedrais. Ocorre tambem espinélio com coloração verde forte, as vezes com áreas opacas, podendo ter bordas pretas ou mais verdes. O anfibólio ocorre como cristais bem desenvolvidos e fraco pleocroismo verde. Pode englobar o ortopiroxenio, ou ser englobado pelo ortopiroxenio quando em graos menores. O clinopiroxenio é menos comum, exibe coloração acastanhada, está bastante fraturado e tem formas prismaticas. É mais comum nas amostras da mina de Várzea do Macaco. A flogopita ocorre como cristais tabuares, em agregados ou não, com fraco pleocroismo, podendo apresentar bordas mais esverdeadas, às vezes apresenta kink, e pode estar cloritizadas nas bordas. Pode preencher veios. Clorita pode estar presente com birrifringência azul, caracterizando a penninita, e parece ser derivada da fogopita. Pseudomorfos de agragados de cristais de talco com uma fina borda de serpentina podem ter sido anfibólio ou piroxênio. O furo LJ(1 a 15) mostra forte processo de carbonatação: o carbonato substitui a associação mineral presente; somente numa lamina foi reconhecido um relicto de ortopiroxênio, mostrando o alto grau de serpentinização, e posteriormente de carbonatalção. A ocorrencia de apatita com coloração amarelada é localmente observada no serpentinito. Ela ocorre como pequenos cristais isolados ou nas bordas de anfibólio. Essas apatitas possuem caracteristicas ópitcas especiais e serao tratadas em topico especifico. As fraturas sao preenchidas por clorita, talco e carbonato.
Autores
Eliane Aparecida Del Lama http://lattes.cnpq.br/9470552671926309
Doadores
Data da Pesquisa
Pós-doutorado finalizado em 2001.
Dada da Incorporação
2015